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Os jogos digitais são alvos de muitas discussões, debates e mitos, afinal eles estão cada vez mais presentes nas nossas vidas e principalmente na vida dos mais jovens.

Os jogos estão presentes em uma infinidade de dispositivos diferentes como celular, conselhos, computadores, tablet etc… A interação com os jogos permite um contato com um universo com poucos ou nenhum limite, é possível jogar por horas e horas sem necessidade de parar por causa dos equipamentos. O que gera esses limites de imersão são nossos fatores humanos: vontade de jogar; outros interesses e compromissos; necessidades básicas como alimentação.

Isso faz pensar naquelas frases muito comuns: “minha filha não sai do videogame”; “meu filho fica o dia inteiro jogando”.

Pesquisas como a Burleigh e outros (2019) e o livro de King e Delfabbro (2019) apontam que o jogo e a internet em si não podem ser considerados elementos viciantes, porém o contexto com que esses elementos estão presentes na vida de uma pessoa e as escolhas que são feitas baseadas neles, associadas a outros comportamentos e quadros de saúde como depressão, dificuldades de sociabilidade, ansiedade etc, podem gerar dependência. Isso se dá quando a escolha por jogar, começa a comprometer diferentes aspectos a vida, como estudos, trabalho, amizades, convívio familiar etc.

Quando isso acontece, é importante procurar ajuda tanto da sua família quanto de profissionais da saúde.

Como você avalia sua relação com os jogos digitais?

Crédito da foto: cottonbro no Pexels

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